O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, diferentemente do que fez seu antecessor, George W. Bush, pretende reverter decisões assumidas pelos EUA no que se refere à política de proteção ambiental. Entretanto, na cúpula do clima, que acontecerá em Copenhage entre os dias 7 e l8 de dezembro, o governo americano ainda não tem presença assegurada. Se outros chefes de estados se fizerem presentes, Obama participa, caso contrário fica em casa – o que seria uma catástrofe para todos nós.
Penso que, confirmando ou não a presença de outros líderes mundiais, Obama deve estar presente, sim, dando exemplo ao mundo de que, realmente, quer apagar a péssima imagem que os EUA passaram ao Planeta inteiro deixando de assinar o Protocolo de Kioto, tratado internacional com compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos gases que agravam o efeito estufa, considerado, de acordo com a maioria das investigações científicas, como causa do aquecimento global.
Em janeiro deste ano, Obama anunciou leis de proteção ambiental, entre elas, medidas para limitar o consumo de combustível e as emissões de gases estufa, como forma de tornar o país menos dependente do exterior em matéria energética. Tais medidas, assegurou, são voltadas para conter a ameaça do aquecimento global para evitar "catástrofe irreversível" e atos de violência.
A cúpula de Copenhague transforma-se, portanto, num grande momento de Obama, efetivamente, colocar em prática suas ideias, provando ao mundo de que os EUA realmente têm interesses em diminuir a emissão de gases letais à atmosfera. Quero crer que, ao contrário de Bush, um dos piores presidentes norte-americanos de todos os tempos, mal-intencionado “trapalhão”, Obama dará prova inconteste de que seus discursos são, realmente, merecedores de crédito.
Aguardemos, pois, a sucessão de acontecimentos. Difícil crer que os americanos, no delicado e grave momento porque passa o Planeta, deixem de cumprir tamanho dever, dando exemplo meritório aos demais chefes de estados presentes à cúpula, encorajando-os a diminuírem a emissão de gases poluentes – e letais! – à atmosfera.
Manoel Soares Magalhães
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