quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Teoria da relatividade



A Teoria da Evolução – de crédito de Charles Darwin – completou 150 anos. Foi uma observação natural e bizarra! Na escola da vida a evolução é um fato incontestável, considerando que não somos a única coleção de seres especiais no Universo infinito. Quem duvida que haja vida em outras galáxias? Quem não acredita que Marte foi habitável e sua população foi extinta ou migrou para outro habitat no cosmos? Mesmo com as noticias escondidas ou veladas (ocultas), - fotos da NASA via satélite revelam - não se duvida mais!

O Planeta Terra gravitando centenas de milhões de anos no Cosmo – número impressionante somente na ótica dos humanos, cujo período de nossa passagem terrena é de uma nano fração do tempo – comparando-nos a vida de uma efêmera BORBOLETA. Ou duvidam?!

A evolução é um fato! Óbvio! Mas os gurus, os profetas, os sacerdotes, os rabinos e os pastores, (comentando apenas estes!) com diferentes graus de pensamento, cultura e interesses, quase todos graduados em universidades (inclusive em Teologia) estudam um Deus (...que jamais conversaram, viram ou escutaram, sentiram ou tem provas de sua existência) e persistem na pregação do mito criacionista... que divide opiniões de pesquisadores, cientistas, religiosos, ateus, fanáticos e leigos.

Há cientistas de todas as crenças! E há religiões cujo discurso pregando - a culpa e o medo – concebe um Deus perverso, querendo assumir para si - com Marca Registrada - toda a exclusividade de salvação prometida e sem sentido, sem explicação de origem e nem de fins. Salvar do que, afinal? – E para que? Será que não há a evolução do espírito? Se a espécie humana surgiu na África, o sincretismo religioso não está correto? Quem tem o rascunho da “criação do mundo”?

A evolução é um fato em discussão, em aberto, pois em 150 anos, o curso da vida me diz e revela que os macacos são sábios! Aprendem. Ensinam. E, também, que não é a espécie humana modelo ou molde de coisa alguma. Em especial de virtudes, ao lançar bombas atômicas em populações indefesas!

Assim, estamos no ponto inicial? ou final de nossa conversa? Ou preferimos as reticências... e continuar estudando, pesquisando, teorizando! ... até quando?

É claro que não quero, nem aceito... que o mundo acabe em 2012! ... embora o planeta não suporte e/ou comporte tantos abusos (lixos, resíduos, química em solos, rios e oceanos!) e agressões ambientais ( desmatamentos, agrotóxicos, guerras!), com seres humanos (insensíveis e alheios à causa ecológica) proteinados robôs... nada humanos!

A apocalíptica idéia que o mundo precisa e vai acabar não sugere – de forma subliminar – que é melhor assim? Começar tudo de novo?! Voltar à Idade da Pedra? Esquecer nossos avanços de ciência e de inovação tecnológica (vacinas, remédios, robótica, informática, comunicações, satélites, transportes) e todo conhecimento conquistado de engenharia, medicina, etc., biotecnologia, para começar dos escombros? Do zero absoluto? Das autenticas trevas, sem energia? Sem água nem alimentos? Sem perspectivas de sobrevivência frente às adversidades climáticas?! Frio e/ou calor excessivos? Tudo em nome de escolhidos?

Minha comparação é simples! Tempestade com raios estragaram meu computador. Diagnóstico: placa mãe e HD pifaram! Preciso abandonar meu computador? Jogá-lo fora? Destruí-lo? Comprar outro? Será que deixar destruir (abandonar!) um ótimo computador é uma ótima estratégia? Abandonar a idéia de reorganizar seu funcionamento? Ou posso reiniciá-lo? ...restaurando-o, recuperando essas áreas corrompidas? ... ou estragadas!

Identicamente, frente a todos graves impactos meio ambientais ( mineração, poluição de mananciais e ar), devemos abandonar o Planeta Terra? Deixar todos os rios se transformarem em caldo Tietê? Todas as florestas tropicais em Deserto Amazônico? E o Pantanal, em mais uma privada de coliformes e de lixos? Ou, com lei e ordem, restaurar o meio ambiente com as tecnologias apropriadas – alem de educação - e muita vergonha na cara!?

Não se trata de abolir as máquinas, as fábricas, produtos químicos, etc., mas sim dominar estratégias de seus efeitos impactantes nocivos aos ecossistemas.

Ler o livro de “Darwin” é – realmente – uma viagem no tempo e busca da “Origem das Espécies”... para se aprender a respeitar a diversidade de cultura dos povos do Planeta Terra e suas espécies da teia da vida. Jamais o muçulmano deve ter a ótica do católico, nem o espírita a visão do judaísmo! Muitos são os caminhos... e não importa o que cada um crê! Respeitem-se e pronto!

Só não podemos ser incrédulos quanto ao futuro e trágico destino de ameaças (de desastres naturais ou fruto de descasos de governos) provocadas pela própria humanidade... ameaçando a vida do Planeta Terra e a nossa própria.

Estes são os paradoxos! Estes são os desafios! O verbo conviver pode ser um capítulo especial e a origem do título de nosso novo livro: “Fim das Espécies”.

Assim, consideramos que as bactérias, fungos, planta e animais (todos os organismos) evoluem, se modificam... mas morrem! E esta morte esta sendo acelerada! ... pela poluição, devastação, degradação ambiental e pelas mudanças climáticas resultantes dos desastres humanos que determinam desastres naturais!

O projeto “SOS” Planeta Terra é um Centro de Alertas Ambientais que, coloca em debate o inestimável valor do “princípio da precaução.” Tal como a educação, a inovação da prevenção é tudo!

Há explicações e teorias para tudo! Até para coisas estranhas! O debate entre os adeptos criacionistas não é intelectual ou teórico. Tal como o debate-embate entre Galileu Galilei versus Igreja Católica não era intelectual-científico ou teórico. A questão era puramente de “poder político” no tempo de Galileu, tal como é puramente a “política de poder”... hoje!

Nossos projetos não são “fósseis”... para serem lidos daqui 150 anos!... e darem razão técnico-científica. É de aplicação, para ontem... há muitas décadas! Por isso, não creio na “fuga de cérebros”. Em verdade, pelo descaso, há uma institucional “expulsão de cérebros” para outros países.

A Teoria da Evolução se manifesta em nossa afirmação eco-evolucionista: “Todas as tecnologias em energias renováveis serão prioridade avançadas em indústrias globais.” ... de paises com genios criativos em "science parks".

Gilnei Fróes

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