quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Cúpula da amazonia


Greenpeace estende faixa à frente do Tetro de Manaus

Somente quatro presidentes participaram hoje em Manaus da Cúpula da Amazonia: Lula, o mais interessado; o venezuelano Hugo Chávez; o francês Nicolas Sarkozy; e Bharrat Jagdeo, da Guiana. O colombiano Álvaro Uribe cancelou na última hora, alegando um machucado em uma perna. Bolívia, Equador, Peru e Suriname enviarão representantes.

A Cúpula dos Países Amazônicos pretende amarrar uma declaração conjunta para ser levada a Copenhague. Mas, até agora, os países da região conversaram pouco sobre o tema.

Lula

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira, em Manaus, durante a Cúpula dos Países Amazônicos, que os "gringos terão de pagar a conta da preservação" da Amazônia.

"Que não venha nenhum gringo pedir pra gente manter um amazonense morrer de fome embaixo do toco de uma árvore porque não queremos preservar [a floresta]. Eles terão de pagar a conta dessa preservação pelo fato de nós não termos derrubado a nossa floresta como eles derrubaram a deles séculos atrás", afirmou Lula.

Assim, o brasileiro explicita a proposta que deve levar à Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, entre os dias 7 e 18 de dezembro em Copenhague, na Dinamarca, para que os países desenvolvidos financiem projetos de desenvolvimento economicamente sustentável na Amazônia.

O encontro em Manaus foi convocado por Lula para tentar elaborar uma posição comum entre os países da região a ser levada para a conferência da ONU.

Antes da reunião de hoje, o presidente do Brasil inaugurou o gasoduto Urucu-Coari-Manaus, construida pela Petrobrás e considerada uma das obras mais caras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tendo custado R$4,5 bilhões.

O objetivo do gasoduto, que teve sua importância questionada por ambientalistas, é gerar mais desenvolvimento no estado do Amazonas, o que, de acordo com Lula, proporcionará mais emprego na região.

O governante brasileiro tem manifestado em diversas ocasiões que a Amazônia não pode ser pensada apenas como uma reserva de água e biodiversidade, pois é necessário considerar as condições de vida e emprego das mais de 22 milhões de pessoas que vivem no local.

Fonte: ANSA

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