domingo, 29 de novembro de 2009

Desastres naturais





Como vamos salvar nosso planeta? Será que as maiores calamidades de “acidentes naturais” (tufões, ciclones, furações, tornados, tsunamis, maremotos, terremotos, nevascas, calor e frio excessivo) não demonstraram à sociedade que não são mais tão...“naturais acidentes” como anunciam, consideram e julgam?

Será que os governos vão consentir com que áreas de rico paisagismo e de valor em eco turismo sejam invadidas e destruídas pelas águas restando escombros e mortandade?

Há quem diga que o planeta é nosso! Lembro que o presidente Getúlio Vargas dizia no seu slogan de campanha:“O Petróleo é nosso”. Vejam só; quanto custa o litro de combustível para nós? ... e todos os danos correlacionados à sua exploração e uso? É óbvio que os benefícios têm meta comercial. Mas... e as tecnologias alternativas? Não são igualmente produtivas e rentáveis à sociedade? Assim, vale relembrar alguns acidentes!

Dentre os ciclones os Estados Unidos são os mais afetados no planeta. Porém, no Paquistão Oriental (12/11/1970) 500 mil pessoas morreram, no enfrentamento de ventos de 240 Km por hora. Além de disso, um “tsunami” atingiu o delta do Rio Ganges, antes atingindo suas ilhas.

Dentre os tornados mais fatais, em Bangladesh (Shaturia) foi atingida (26/04/89) matando cerca de 1500 pessoas e desabrigando centenas de milhares de vítimas. O ciclone “Nargis” (com ventos de 190 Km) além de devastar Mianmar (06/05/08) deixou 23 mil mortos e 41 mil desaparecidos.

Recentemente, furacão “Katrina” (280 km) que destroçou “New Orleans” (29/08/2005), causou cerca de mil mortes, mas desabrigou todos os moradores, com a evacuação de 1 milhão de pessoas e paralisou a extração de petróleo e gás natural dos Estados Unidos e Golfo do México. Quantos bilhões de dólares custaram essa falta de prevenção?

Dentre as múltiplas causas dos desastres ambientais naturais (... embora possam ser resultados de fenômenos da Natureza!), na nossa antevisão de décadas, são provocados (por atividades antrópicas!) causadas pela ação da mão humana, numa sociedade industrial gananciosa, sem atuação de prevenção de Ciência & Tecnologia meio ambientais.

Chaminés, testes nucleares, dejetos químicos lançados em rios e mananciais, canos de descarga de veículos (autos, caminhões, ônibus e motos, fora aviões, helicópteros, navios, etc.) geram uma sobrecarga de gases, poeiras, radiações – em graus alarmantes – cujos mecanismos da Natureza não mais compensam tal desequilíbrio. Assim, sem saúde ambiental como existirá saúde humana?

Será que a aplicação da “Agenda 21 Global” (de inexistente ação no Brasil) vai sustentar e se responsabilizar contra toda diversidade de crimes ambientais (assassinato da Floresta Amazônica, Pantanal, restos de Mata Atlântida, Cerrado e suas biodiversidade de seres), cujos fiscais do Governo confessam falta de instrumentos (veículos, helicópteros) para cumprir as leis?

E a corrupção, onde se enquadra? Será que as questões de energia, meio ambiente, produtividade humana continuarão só sendo motivo de discussão no parlamento, sem projetos & ações práticas? Será que a “Educação Ambiental” colocada em prática em escolas vai impedir “desastres ecológicos” eminentes, gerados pela poluição industrial permanente, geradora de “mudanças climáticas” que afetam o “desenvolvimento sustentável” da humanidade?

Haverá tantos “santos” de plantão, para acudir e salvar a sociedade global? Esperaremos pelas “naves espaciais dos ETs” para resgatar os seres escolhidos? Ou a Lua será uma base para filhos de bilionários voltarem 10 anos depois do caos global? Hollywood continuará faturando com filmes de profecias e calamidades?

Será que só nos resta indagações de múltiplos “serás”? De que os recursos hídricos vão sumir das fontes naturais e das torneiras? De que a segurança alimentar vai ser caso de segurança policial? A falta de chuvas na Amazônia, com leito de rios secos, numa mortandade de milhares de toneladas de peixes nos afluentes do Rio Solimões, é um fato normal? Ou será um indicativo ou prova suficiente dos crimes de incêndios e inescrupuloso desmatamento e extrativismo de madeiras... associado à agricultura em solos pobres? Ou de que sem a floresta rompeu-se o ciclo das águas?

A erosão e desertificação dos solos; os resíduos sólidos e perigosos; a falta de saneamento básico; a biopirataria e uma legislação ambiental ultrapassada são uma combinação - a mais – de condenações impostas ao organismo vivo que é o Planeta Terra? As “tecnologias limpas” serão a eterna utopia dos ambientalistas que – com as melhores idéias – não são atendidos por (dês) governos desse mundo? Os interesses econômicos vão asfixiar (...ou estrangular? Envenenar? Corromper? ) todos os recursos ecológicos da Mãe Natureza?

E o buraco na “camada de ozônio”? Já resolveram por decreto? Ou mandaram tapar? E os gases letais cancerígenos (invisíveis!) vão continuar perambulando na biosfera como um fantasma a mais aos seres humanos?

Mas, pior: quais são os impactos ambientais das mudanças climáticas na biodiversidade? As rotas e padrão migratório das aves – para procriação - continuarão seriamente afetados? E os animais das calotas polares, serão adotados por milionários, e vão viver num “freezer”?

Qual continente e países dão melhor receita de poluição e sabor mórbido ao derretimento do sorvete planetário?

Gilnei Fróes

2 comentários:

  1. Senhor Gilnei, seus textos são ótimos. Gosto muito de ler. Trabalho excelente do blog. Parabéns a todos!

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