Por Gilnei Fróes
As palavras chaves e essenciais para devastação planetária são: poluição e degradação locais; falta de educação ambiental; irrestrita ausência de comprometimento da sociedade com a ética ambiental global.
Como vamos aliar políticas publicas & conscientização? Como as ONGs - sem recursos - vão angariar a participação ativa da sociedade? Para que a ciência e tecnologia são reféns das (in)decisões políticas? Como obter um engajamento e comprometimento da humanidade, enfim, somando esforços em prol da tentativa de salvação do Planeta Terra?
Com ecossistemas doentes; com seres e habitat agonizando; populações em total sofrimento (...por falta de água e alimentos) por doenças de fácil prevenção; ...como buscar idéias & projetos para construção de dias melhores? Precisamos que toda esta (DES)Ordem Social desmorone para reconstrução ambiental planetária?
Com milhares de aspectos destrutivos, todos os mecanismos de equilíbrio do Planeta Terra, permanecem alterados. Indefesa, a Terra não tem forcas para reação e parece não conseguir resistir aos incansáveis saques e incontáveis ataques dos seres humanos. São florestas, rios, oceanos e seus seres que são assaltados diuturnamente. Espoliação continua dos recursos naturais – fonte de vida - num processo de crucificação perene da Natureza.
Impera a total falta de comprometimento com a vida. O poder da Economia impondo uma apropriação dos recursos naturais da Ecologia apoderada e globalizada, aliados a visão cartesiana, reducionista e simplista impõe um processo irreversível e mais do que macabro de destruição de ecossistemas.
A humanidade – na busca do lucro - rendeu-se hoje pela caça desenfreada das fortunas pessoais contrariando as riquezas coletivas. Inexiste preocupação com o amanhã. Vive-se como se não existisse a dúvida, a incerteza ou o fardo e pesadelo do amanha. A sociedade – egoisticamente - busca enriquecer, acumular lucros, expandir divisas, ter fundos e ações, querendo sempre mais! ... numa espoliação dos recursos naturais
Por maquinações de governos maquiavélicos acentuam e fabricam as desigualdades sociais. A concentração de riqueza na mão de poucos (... afora espertezas!) determinam a falência e exploração de toda sociedade.
Mas estamos na era do tempo não tempo. Tempos de desordem ambiental e social; caos de energia ameaçando a humanidade; o câncer no esôfago, no pulmão, na pele pelo errado estilo de vida; catarata em índices elevados e assustadores! Danos na camada de ozônio explicam as leis de causa e efeito na vida de toda sociedade. Tempos de esfriamento e superaquecimento global: efeito estufa.
Milenares vulcões que acordam – em erupção - no meio da noite, dizimando populações. Chuvas, enchentes e desmoronamento nas metrópoles. Tufões & furacões imprevisíveis. Tsunamis, em paraísos ecológicos, devastam tudo em instantes. Ilhas e países que vão sumir nos oceanos. Ilhas que vão surgir no mapa da devastação.
Assim, ficaremos inertes, paralisados e, - alienados – sem obrigação de escolhas? Mas essa falta de opção – nesta criminosa omissão – não é uma postura anti-natureza? Ficaremos inertes – paralisados – perante a degradação ambiental, numa cômoda demonstração da falta de escolha pela preservação?
Então, nos dias atuais, - com informações em todos os meios de comunicação - a omissão da sociedade é uma postura inaceitável? Quando a sociedade alcançará um estágio de lógica conscientização & comprometimento com a preservação global? O Haiti não é um exemplo a ser considerado? Uma amostra de caos ambiental?
Precisamos atingir índices intoleráveis, situações incontornáveis, riscos de colapsos e crises, obter resultados funestos para a imposição de normas ambientais de impactos econômicos às empresas poluidoras? ... e admitir erros coletivos por eleição de políticos despreparados?
Guerras por petróleo ou por ideologias. Guerras por espaço, água e alimentos serão ferramentas das desavenças eco sociais? A explosão populacional - aliado à ganância e ignorância e inoperância da gestão pública -, está desfiando a teia da vida planetária?
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