segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010



SOS... cadê as árvores de Pelotas?




Por Gilnnei Fróes

A importância, o realismo – e o significado essencial da vida – ao se plantar árvores tem um imensurável poder universal de se RECRIAR VIDA em todos os países, em todas as raças, em todas as culturas e todas as sociedades do Planeta Terra.

Eis uma forma sagrada de UNIÃO E DEFESA dos indivíduos e dos povos. Homens, mulheres e crianças, precisam aprender, a reconhecer, - defendendo, plantando, conservando - que, no ato de semear, plantar árvores está parte das soluções para a crise (local e global) de poluição, de salvaguarda da biodiversidade e de conservação dos mananciais de água e da biodiversidade do meio ambiente no mundo.

As escolas, as universidades, as ONGs agem e ensinam que florestas fornecem não só proteção ao meio ambiente, mas também significantes opções de ganhos e sustentos globais para mais de um bilhão de habitante, seus vizinhos nas urbes e dependentes das florestas.

Árvores nos dão gratuitamente, em embalagem perfeita, uma série de alimentos e grande gama de produtos (madeira, frutas, sucos e bebidas, medicamentos) e serviços (seqüestro de carbono, sombra, urbanismo e ajardinamento, controle de erosão, preservação de mananciais de água, fertilidade do solo, móveis, casas).

É liquido e certo: sem árvores a vida humana e animal no planeta tornam-se insustentáveis, derivando para inviável e apocalíptico.

O coletivo de árvores, - florestas – assumem um importante papel cultural, social, espiritual e recreativo em muitas sociedades. Em alguns casos, elas são integralmente fundamentais para a forma, definição e sobrevivência dos povos indígenas e culturas tradicionais.

Florestas e árvores são simbolicamente importantes na maioria da história das religiões do mundo. Árvores simbolizam continuidade histórica, elas unem terra e céus e, em várias tradições, é moradia para bons e maus espíritos e para a alma dos ancestrais. Isto sem falar na árvore da vida.

Florestas exercem um importante papel oferecendo oportunidades de recreação e conforto espiritual nas sociedades modernas. Elas são poderosos símbolos universais, uma expressão física de vida, de crescimento e vigor à população urbana e rural. Produtos medicinais elaborados de (frutos, resinas, flores, sementes, cascas) ajudam na prevenção e cura de doenças, e aumentam fertilidade. Árvores ocupam posição de destaque em discussões de comunidades e casamentos. E em muitas sociedades, elas são plantadas no nascimento de crianças e em enterros.

De qualquer forma, plantar árvores é uma forma de renascimento de vida. E estas ações devem ser cultivadas em todas as escolas e lares. Diz um provérbio, que aprendi com gregos: "Uma sociedade cresce bem quando homens velhos plantam árvores das quais nunca aproveitarão as sombras."

Quem sabe a confraria dos amigos do “Café Aquário”, liderada pelo Dr. Humberto Satte Allan pode ficar imortalizada na cidade, dedicando horas- nos finais de semana – plantando algumas árvores em margens de rios? Eu também estarei presente! As mudas de árvores regionais ganharão de viveiros municipais ou de outros parceiros.

Pelotas é notória pela falta árvores e de matas ciliares. Os meus “Amigos de Pelotas” podem pensar em participar de nosso projeto “SOS” Planeta Terra? As árvores são as sementes do projeto “SOS”. Aliás, - como nós - crescem sós! E a sós florescem e vão parindo frutos que nos alimentam. Mas fabricam e nos dão o oxigênio grátis de cada dia. Sós, sempre sós, vão nascendo nas ruas e avenidas, nas praças, parques e jardins; e mais sós nos pátios de nossas casas. Vivem sós nas planícies, montanhas, florestas tropicais ou com neve absoluta. E crescem para despertar nossa autoconsciência, anestesiada no cotidiano de poluição, degradação... sempre crescentes!

Os avanços da tecnologia vão ajudar! Mas sem árvores nada sobreviverá. A propósito, quem replantará os Ipês Roxo da Rua Osório? Ou, esperaremos que no futuro algum “robô” governante provará que (...com aplicação de C&TI e Gestão Ambiental) a inteligência artificial será superior à natural?

Assim, conversando, - à beira de algum rio da cidade - lembraremos nomes de alguns amigos que já viajaram para a eternidade espiritual... que também um dia nos aguarda.

Mas, com certeza, as árvores ficarão!

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