quarta-feira, 20 de outubro de 2010

SOS Planeta Terra



Como alertar a sociedade para o caráter de antevisão futurista do Gestor Ambiental? Em idéias simples estão soluções de complexos problemas ambientais. Por isso, o Gestor Ambiental trabalha na busca do desenvolvimento de tecnologias e soluções ambientais. Lidando com a criatividade de idéias, projetos de “C&TI”, - sonhos e pesadelos – aliando o planejamento dos recursos humanos aos interesses econômicos.

Posso assegurar que, juntamente com os “biotecnólogos” – serão as profissões mais valorizadas do Planeta Terra, pois tecnologias alternativas ambientais ou vacinas contra pandemias, bem como pesquisas e patentes, são exercícios do cotidiano destes profissionais: salvar vidas!

A vida da natureza e a natureza da vida dependem de suas equipes multidisciplinares.

Onde há fumaças, poeiras, degradações, poluição, materiais contaminantes, resíduos, controle de processos industriais, impactos ambientais, mineração, florestas, desertos e até a criação de novos produtos ecologicamente corretos, (sistemas, mecanismos, etc.). Novos produtos envolvendo marcas e patentes, em avançados “Science Parks”, exigem com certeza há um profissional responsável e tecnicamente com a competência necessária do Gestor Ambiental.

Como legitimo interprete da natureza e tradutor dos empresários, no meio de mil situações – como valioso intermediário – diminuindo custos de produção ou mesmo aumentando lucros, resolvendo desafios o Gestor Ambiental é imprescindível às políticas públicas e, principalmente, privadas. Do contrário, multas, competição com concorrentes, perda de mercados são decorrentes de empreendimentos onde falta responsabilidade ambiental.

Como especialista no tema, considero que há um secular atraso (generalizado) de nossa sociedade que só espera soluções – governamentais - prontas. Seja em leis, cartilhas ambientais, sempre há uma finalidade econômica na ecologia. Assim, de nada adianta ser eleito para cargos políticos, se faltar o “conhecimento” de todas as competências necessárias extensivas ao “staff” de excelência. E isso tem custos!

Antes empresas queriam o máximo, pagando o mínimo. Hoje, precisam & querem o mínimo, pagando o máximo. Racionalizar é a palavra chave. Eco eficiência é diminuição de custos. E a improvisação está com os dias contados...

Por isso, em meio a revolução do “marketing & merchandising” verde, devem acontecer mil mudanças na visão ecológica dos Governos, universidades e empresas que são ferramentas do eco desenvolvimento.

Hoje não subo mais em árvores, como fiz em criança, para impedir suas derrubadas. Há mil mecanismos para esse controle; um imenso teatro de operações (normas, leis, policia ambiental, etc. fiscais) que continuam meros atores de um desempenho virtual.

A realidade é que tudo continua sem funcionar e sem resposta. Por que a rica biodiversidade da Floresta Amazônica será transformada em Deserto Amazônico? Por que o “Pantanal” se torna um depósito de lixos? E a neve dos Andes sumirá das paisagens, como cubos de gelo num copo de uísque?

Certamente, tudo isto me afasta do cenário brasileiro. Os melhores executivos são os que – de malas e cérebros cheios de projetos – migram para outros países onde são muito bem recebidos.

Tanto os investidores e governos estrangeiros – pela integridade e respeito às idéias certas – entendem que nossa criatividade (arquitetura de Oscar Niemeyer; música de Tom Jobim; poesia de Vinicius de Moraes; ou inventos de Santos Dumont) acontece com a genialidade simples que pregamos em prol de um planeta Terra humano & equilibrado.

Pablo Neruda dizia: “Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.”

O mesmo vale para nossos projetos! Em desertos reais podem florescer florestas virtuais que darão frutos de poesia no verão seguinte... para colhê-los – espere pensando, escrevendo, vivendo - com toda a paciência!

Dr. Gilnei Fróes – Presidente do “Instituto Bering Fróes Eco Global” – www.ibfecoglobal.org





2 comentários: