domingo, 21 de março de 2010

O desenvolvimento econômico dos países está estreitamente associado ao aumento da demanda energética.



E o “sol” é uma gigantesca estrela – fogão – (que aquece e ilumina) nessa energia cósmica, todos os dias, todos os povos. A vida do planeta Terra depende da radiação solar. Porém, tal como no “Raio X” não conseguimos vê-la, com exceção na refração da luz solar no fenômeno do “arco-íris em dias de chuva. (O arco-íris surge quando a luz solar sofre refração nas gotículas de água suspensas no ar atmosférico)

Portanto, sem sol (...não ocorre a “fotossíntese”, que armazena energia nas folhas, frutos e raízes!), nem as roupas secarão no varal, nem as células fotovoltaicas armazenarão energia. A energia solar justifica a origem de outras fontes energéticas anteriores e atuais: carvão, petróleo, gás natural, que tiveram origem nas florestas e animais-pré-históricos milenarmente fossilizados.

A “energia” (nestes depósitos acumulados) foi proveniente de processo natural proveniente do sol, constituindo combustíveis fósseis que fazem carros circular, cozinhar alimentos, produção industrial e gerar eletricidade.

Em retrospectiva histórica e análise futurista, profetizo que todos os países precisam investir em fontes de produção alternativa de energia. Energia limpa! E as maiores países potencias econômicas serão os países que investirem numa “matriz energética” ecológica: o biocombustível.

Essa matriz perfeita já existe! Está sendo desenvolvida por um brasileiro-empresário, - nosso parceiro – ironicamente no Campus de uma Universidade na China.

Quando vejo a disputa pelos “royalties” do “pré-sal”, parece que se assemelha a uma disputa por uma enorme herança, deixada pelo cadáver energético do petróleo que, tal como o carvão, não servirá para nada na hora do colapso, (...no auge das crises energéticas planetárias). Não há previsão quando ocorrerá eco catástrofes! Nem outros desastres naturais ( terremotos, tsunamis, tufões, enchentes), imprevisíveis, porém a sociedade se baseia numa tecnologia... que só determina poluição global e extermínio dos recursos naturais.

Há inúmeros problemas associados à opção geração de energia hidrelétrica. Há falta de pesquisas ambientais e de estudos científicos mais objetivos e conclusivos sobre o impacto ambiental quantitativo determinado por uma usina de grande porte. Mas eles são inúmeros!

Também, o brusco alagamento de extensas áreas de florestas, tem influência direta nos níveis de CO2 e metano (CH4) lançado para a atmosfera local, interferindo em mudanças climáticas regionais.

Consideramos que há inúmeros impactos ambientais no represamento de rios. E que estão associados ao tamanho e volume do reservatório. Dentre eles: tempo de residência da água e localização geográfica, sendo os principais: inundação de áreas agricultáveis, impedimento à migração natural de peixes, perda de riqueza flori - faunística, mudanças na fauna e flora aquáticas, perda de paisagens de valor eco-turístico ( como 7 Quedas), além de mudanças no regime hidrológico, alterações no transporte de sedimentos, proliferação de vetores de doenças de veiculação hídrica, perda do patrimônio arqueológico-histórico-cultural,(de milenares Sítios Arqueológicos) além de efeitos sociais na emigração da população local, gerando mudanças nas atividades econômicas locais.

Tudo indica – seja na canção ou profecias - que “o sertão vai virar mar,... e o mar vai virar sertão!

Os meios de comunicação vêm demonstrando que, de nossa trincheira ambiental, promovendo um APAGÃO GLOBAL, com ONGs co-irmãs, nosso destino planetário comum... ameaçadíssimo, na realidade está por um fio! ... e, nessa missão de eco eficiência planetária... não estamos sós! (Veja lista na capa de: www.ibfecoglobal.org )

Nessa contagem regressiva, dia 27 de março de 2010, lembramos e pedimos que ( às 20,30 horas ) desligasse a energia. Ela será desligada (... por uma hora!) por nossa vontade! É uma simples ação de conscientização batizada de “HORA DO PLANETA”.

Mas, questionando – numa reflexão fraternal – como será,... quando se esgotarem as fontes energéticas à sociedade global? Voltaremos a usar velas, fifós, lamparinas, lampiões, fogueiras ou os velhos cata-ventos da fazenda de nossos antepassados?

A energia é uma expressão, - indissolúvel do desenvolvimento - que se encaixa em qualquer teoria econômica dos séculos XVIII ao XXI e dos próximos... e mais ainda na prática ecológica!


Gilnei Fróes

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